terça-feira, 11 de dezembro de 2012

não esqueço o que senti quando um dia foste meu, hoje me prometo não voltar ao que aconteceu.
foi por ti ou assim, que eu me deixei, um dia acordei e não sei como voltei.
adormeci neste mundo, que me destrói em segundos. foste tu a razão do que escrevo bem profundo.
um dia iluminado, irradiado, eu e tu, junto ao outro, sem nada enfatizado.
turbulenta noite, que me deixou inquieta, ofuscada, nessa escuridão banalizada.
marcas-te passa e para trás ficaste, opção própria que tomaste de madrugada.
tem cuidado, tu sabe que te amo, como sempre te amei. só não sabes onde estou e onde fico porque sempre aí estive a gora, eu bazei.
folha guardada, mas não esquecida, tento evitá-la mas é impossível. quando acordo ou me deito, és tu no que penso, pelo que sempre pensei. imprevisível.
tanto tempo passou, e ainda aqui fiquei, e em de lutares e agarrares, desprezou, ignorou e bazou.
não te esqueças, já estive aqui, só para ti, mais do que uma vez, e não aprendeste, mesmo erro tu cometeste.
deste um passo em falso, destruíste a vontade e esforço que ainda persistiam, pelo sofrimento causado, ignorado, gozado.
pois um dia vais voltar a desejar-me, a ter a vontade de me voltar puxar-me.
não há duas sem três, como à terceira é de vez.
parei de tentar e desisti de lutar pelo lugar que um dia já me pertenceu, e por erro teu, não há volta ao que aconteceu.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ainda me lembro de ti, bastante bem, até. lembro-me de todos os nossos momentos. desde o dia em que falamos pela primeira vez, o dia que estive contigo a primeira vez, que tive o prazer de te conhecer por inteiro. obrigada por teres me concedido esse privilégio. obrigada pela pessoa que sempre foste. obrigada pela pessoa que fizeste de mim. obrigada por teres feito do meu mundo, um mundo melhor. por tudo o que me deste, por tudo o que me disseste. por todos os momentos que passámos juntos. ambos sabemos, altos e baixos aconteceram. mas sem eles, não nos tínhamos tornado no que realmente nos tornámos, no que fomos. fizeste de mim, mulher, pelos teus actos de homem. transformas-te o que sabias bem ser difícil de o fazer. mas sim, conseguiste. foste o único a consegui-lo. discutimos, berrámos e chorámos. mas foram esses momentos que nos tornaram únicos, que fizeram de nós um só. era só contigo com quem eu queria estar, era só a ti que queria abraçar. fizeste dos meus sonhos, uma realidade única. tão forte, tão poderosa. já não queria dormir, para sonhar no que eu queria. contigo, acordada, tudo foi possível. lembro-me perfeitamente, conheci-te no dia 22 de Abril de 2011, dia dos meus anos. foste a melhor prenda que poderia ter recebido nesse dia, nessa altura. percebi logo, que não irias ser um mero rapaz a passar pela minha vida. e não foste. hoje, 22 de Outubro de 2012, passado mais de um ano que te conheci. ainda não te esqueci, dificilmente te esqueço. marcaste-me tanto, fizeste tanto de mim. foi no dia 16 de Maio de 2011 que começámos a namorar e já foi tarde para te dizer o quanto te amava, e te amo. passou tanto tempo, ainda não consegui tirar-te da minha cabeça. noite e dia. só quero o teu bem, sempre quis o teu bem. mas nem o tempo me ajuda, nem o tempo cura. amo-te e amar-te-ei sempre, por completo.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

sentido contrário

não vives para criado, não nasceste ensinado, de partido tomado, cérebro fumado.
alcanças o destino, tornáste-te divino, tantas voltas e caminhos.. mãos na terra, pés no ar, ao contrário do que pensas, estás meramente a voar. de sentidos trocados, olhares apagados, num beco esgotado, por vezes atormentado, luto neste estado, por algo acabado. parado e invertido, vazio e despido, nessa estrada de trilhos.

sábado, 8 de setembro de 2012

mais um dia

como começa ou mesmo, como acaba, é tudo uma incógnita. relaciona-se com o facto de existir uma possível explicação para tal acto, essa atitude sem sentido de orientação, desse movimento complexo, atordoado. que o tomas como cego e indomável, criatura do outro mundo, não afável, melancolicamente intratável. não sei de onde vens e onde pretendes ir, no fundo, onde queres chegar? esse mundo que não passa de um destacável, vago e promocional, fácil e estatal. percurso incomparável, torto e indeciso, para lá do incorrecto, não directo, mas preciso. doente e abismal, de corpo frio e, mente quente, dias longos, noites ausentes, continuo de pé, mesmo deitada. ninguém me abate, sou intocável. de mente aberta, pronta a aceitar, essa tua rebeldia, que por vezes me deixa a pensar, no que seria se aceitasse, mostrar-te esse meu mundo, tal traço maluco, por onde muitos não entram. não fiques de fora, se te pedi para que entrasses, dá o teu toque, a tua mão não largarei, és o laço confiável, que não escaparei.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

indefenido

és desleal
achaste a vitima
fazes te surreal
sou eu
tenho sido sempre
para ti, estranha,
a desconhecida
desconfiado e indeciso,
por esse largo caminho.
nao entendo como,
sabes que sempre estive,
aqui ou ali,
presente para ti,
um dia
inesperado,
precisei do que eras,
do que me foste,
do que senti,
daquilo que nunca esqueci;
eras tu
presença privada,
nesse mundo em que páro.
nesse,
onde eu habito,
onde te desejo,
onde espero por alguém
que, não alcanço.
por ti esperei,
cheguei a tal ponto
que, desesperei.
ninguem sabe ,
ninguem entende.
sentimento pronfundo
que me pretence,
que eu nao entendo,
nao julgo
mas nao esqueço.
nem percebo,
só quero encaminha-lo,
poder estar contigo...
abraçar-te,
nao te tendo por inteiro,
pedir te segurança,
ficares do meu lado
e nao separado,
dessa felicidade
que sonhavas,
mas nao alcançavas.
desejo te a ti e ao pecado,
do meu estado,
incomparado,
essa atitude de coitado
apenas testado,
por sentimentos depravados.
sempre na cabeça
talvez um dia desapareça;
ou mesmo,
apareça.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

CENSURADO

Não sei no que é que estou metida
Estou demasiado alta
Nesta vida,
Sem a chegada da partida,
Caminho ilusório
Que não me afeta,
É uma linha controversa
Por vezes reta,
Às vezes e nem sempre
Contorcida,
Imaginária.

Caminho discreto
Aberto para os incertos:
Apaga-se o correto
E rebenta-se o "achado",
Retorcido para o deserto.
Esquece-se o real
Presenteias esse mundo
Conhecido como o mal,
Ficaste agarrado, 
Demasiado viciado
Nesse jogos bem marados
Todos trocados,
Desorientados
Vícios tramados.
Destino acabado,
Futuro arruínado.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

pensei que eras passado... - rascunho #2:

quem disse que seria o mesmo
que seria a mesma vida
a mesma rotina
sem o carinho do nosso reflexo
a luz necessária para uma boa fotografia
sem o ritmo suficiente para uma boa música

é por ti por quem eu espero
como sempre tenho feito
se não me encontrares
no sítio de sempre
não penses
não te perguntes
foi essa a tua escolha
era esse o caminho que querias que seguisse

não pensas
não sentes
eu páro e penso
relembro

o que foste
o que fomos
como éramos
a razão por que espero
continuo de pé
continuo a lutar
assim desespero
por nem falares

sentes falta
precisas de voltar a sentir
o meu cheiro
o meu toque
procura-me
e tens-me por inteiro

erro cometido
erro teu
decisão tua
caminho meu
coração desfeito teu

apertei demais
rompeu
difícil de manter
fácil de quebrar.

rascunho final #1:

és tu quem me tira o sono
és tu
que quando finalmente adormeço
me faz sonhar
é contigo que eu acordo
no meu subconsciente
que quando se consciencializa
vê a ilusão deste sonho.

é o teu rosto que tenho gravado
são esses olhos que guardo
é ao olhar para ti
sem sequer poder tocar
que me lembro que mudaste de lugar
que és passado
por opção
decidiste andar sem as pernas
respirar sem os pulmões
ver sem esses olhos
viver sem seres amado.

foi assim
que me deixaste à deriva
perdida
encalhada
bem no fundo
sem me soltar
sem pensar
sem agir.

é de mim
é do meu tocar
é da minha presença que precisas
é do meu pensar
do meu coração
dessa paixão
de volta.

o mar sem a terra
o céu sem as estrelas
tu sem mim
e eu
aqui.

o mundo virou
virou do avesso.

dias e noites

um dia, sem ser este. um dia de sol radiante, outro de chuva entediante. dias, que não são dias.
dias de pensar, o momento de acordar. dias de ouvir e suspirar. dias de vozes, dias de gritos, dias surdos e dias mudos.
dias, que não são dias são, simplesmente noites.
noites, que em vez de dormir, olhava para o céu. que em vez de rir, choramingava, deitada. de cara para as estrelas completava frases inacabadas que me iludiam por completo.
dias de ilusão, como a escuridão da noite.
dias que não são dias, são dias loucos que me enlouquecem.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

another day

foi nesse preciso momento!
quando sentimos que temos tanto para deitar cá para fora, mas ao chegar a altura, ocorreu-me uma branca...
vidrei-me nesse teu olhar que ja tanto tinha saudade de cruzar, vidrei-me no teu sorriso que sou incapaz de não o adorar. apagaram-se todos os contras, apenas se iluminou o bater do meu coração, que me guiava para teus braços. mas que tu, decidiste fechá-los e rejeitá-los. tanto por dizer e ainda assim continuo a querer-te só a ti. a ti e a esse teu doce olhar, que me derrete o coração e me prende a mente, só consigo pensar em ti.
passaram-se meses e meses, a minha atitude mantém-se, a minha cabeça só se foca em ti. só em ti, ao final de tanto tempo. é impossível negar que te continuo a amar, é impossível esquecer o que realmente fez de mim uma mulher feliz, todos aqueles momentos, ao teu lado. deseja-me como te desejo todas as noites, todas as manhãs, como te desejo sempre. ama-me e, regressa à tentação. pecado, é a nossa separação.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

e é de noite
que te consigo encontrar
quando olho e me deparo com este céu escuro
e procuro aquela
que ilumina todas as noites,
que me guia e
me leva para bem longe daqui.
procuro o teu piscar,
a tua chamada de atenção
olho e penso,
que tudo o que agora avisto,
em nada era semelhante
ao que ambicionei,
pelo que esperei e sonhei.
agora sei,
que o que ela me diz,
é a realidade mais clara,
é a minha mente iluminada;
é o melhor para mim e
para as minhas noites,
aquelas em que por vezes
ainda perco o meu tempo,
no que foi o meu passado
és estrela que quis deixar de brilhar,
numa bonita noite de luar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

o meu reflexo

tudo mudou, visão limpa e agora, nítida.
agora, vejo o meu reflexo...
consigo ver aquilo que realmente sou, quando o mundo me diz,
que a que vejo agora, não sou eu.
não sou, quem supostamente era, mas no fundo sei,
que sou quem eu vejo, pois sou eu,
que todas as manhãs, a encaro.
conheço bem que o vejo, eu vejo e sinto-a,
este mundo com que vivo, simplesmente consegue ver.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

2012

ano novo,
vida nova.

começa agora um novo ano, mais uma etapa por ser cumprida, mais uma fase por ser vivida. e quando menos esperas e pensas que entraste com o pé direito, mais uma lição de vida.
a vida é uma escola que nos mantém sempre à prova e testa-nos constantemente, nada podemos fazer para impedirmos que aconteçam, limitamo-nos assim a aprender com isso e evitar que se repita, caso aconteça, sabermos assim com agir acertadamente.
é novo ano, é mudança.