(in)certezas.

muda o sentido da tua vida.
se estás triste, recompõe-te, mete um sorriso nessa cara.
reconforta a tua mente e mentaliza o teu estado de espírito.
faz, o que nunca foste capaz de fazer.
aproveita o tempo que tens,
não deixes nada por fazer.
nunca se sabe, se amanhã estarás aqui,
o amanhã, é a única incerteza que deves ter,
porque,
em acções e atitudes, mantém-te firme em tudo
aquilo em que acreditas, por tudo o que lutas.

o fim pode estar próximo, mas até lá tens infinitas coisas a fazer.

de pernas para o ar

tudo mudou
está tudo virado do avesso
os papéis alteraram-se
tudo se inverteu
até o sentido
e todo o significado das coisas.
escolheste optar pelo caminho
mais fácil
escolheste guardar
e parar de viver o que dizias
gostar,
passaste para o lugar
onde já estive várias vezes
mas quando acordares
verás que o mundo
está ao contrário
e já pouco o remediará.
chamaste-me mulher da tua
vida e
agora passa-te ao lado
o futuro que me deixaste
a viver sozinha
e condenada
às consequências de
me teres feito cair e
acreditar que era
contigo que devia ficar.

«O Olhar»

o teu olhar difícil de decifrar
esses olhos que não eram mais do que uns olhos,
eram verdes, verde escuro com aquele tom de castanho,
difícil de encontrar uma verdade
difícil de resistir.
o teu olhar dominava-me,
era tua.
conseguias sempre o que querias,
sempre conseguiste.
o teu olhar doce, talvez um pouco instável,
mas difícil de se resistir
encontro-me todas as noites,
perdida no luar
sem saber o que fazer para o encontrar,
um olhar tão profundo
que me impede de libertar
das recordações daquele olhar
que me deixavam perdida
de toda a ilusão de voltar a encontrar,
o olhar que me fez apaixonar.

de quem nada é
para quem tudo me é.
Mariana, 12-10-2011

caí em mim, vivo agora,
aliás, acordo agora para a vida.
revejo-me agora no que fui no passado,
vejo o que me cegou e agora me apercebo
da ilusão que me fez baixar a guarda e
acreditar numa mentira que me magoou durante todo este tempo.
sobressaltada das lembranças e as saudades
que quase me deixam voltar a cair,
na grande tentação.

explora o outro lado
atravessa a estrada
inverte o sentido
faz o que nunca conseguiste fazer.
esquece o certo
e vive o teu ideal.
procura
o que nunca foi procurado.
encontra o outro caminho
o que nunca foi feito
o que nunca foi realizado.

idealiza o novo
transforma o antigo
e recicla memórias,
guardadas e levadas
pelo novo rumo tomado.

Pára de sonhar, pára de te iludir. Pára de acreditar em promenores que são meramente relativos. Não idealizes algo impossível de idealizar. Decide-te. O futuro é o reflexo das nossas decisões, quer sejam boas ou más, as consequências têm de ser aceites. O tempo não cura, o tempo estraga; desilude e afecta. Faz o que tem de ser feito, pratica o que te apetecer. Não tens de ter limites, sê maior que tu mesmo. Corre, foge, risca, elimina, simplesmente não penses. O teu maior inimigo não é o mundo mas sim, o teu próprio pensamento.

"Viver no Desconhecido"

Não é algo que aprove, ou até me satisfaça.
Mas no fundo, o que seria de mim
Se fosse Rainha deste mundo
E delimita-se o futuro?
O que fazer e não fazer.
O certo e o errado.
O preto e o branco.
O passado ou o futuro!
O melhor partido é:
O presente e o agora.
É viver sem pensar, viver e aproveitar!

Asleep

Adormeci.
Foi de mim ou
da pessoa que aqui estava em vez de mim?
Parei.
Mas, sentia-me praticamente acordada.
Estava com os olhos semicerrados,
mas nem isso, foi motivo para me adormecer,
parar na realidade
e de tudo, o que ali estava a acontecer.
Foi o tal momento de cair
e, rapidamente, levantar-me,
levantar-me de todo este peso,
de tudo o que me caia em cima.

wake up

Acorda, é um novo dia.
É tempo de pensar, voltar a pensar e pensar, só mais um pouco.
Arrependimento?
Agora?
Estarás mesmo arrependido?
Sei que não é da dor, mas sim, do perder.
Ou, a dor do perder!
Não é ver, é rever e subscrever.
É voltar, arrependido e disposta a mudar o dia de amanhã.
Agora que aqui estás...
Não adormeças!
Limita-te a pensar num amanhã renovado!

será, mas nunca foi!

Será que não tenho mesmo esse poder?
Será que é de mim?
Será que não posso mesmo imaginar?
E sonhar? Ou pensar? Até... iludir-me?!
Será que sou eu que me devo afastar? Fugir?
Será que é mesmo de mim?
Ou da minha cabeça?
Não será a missão impossível?

past

Nada,
nada do que me possas dizer, vai mudar o que sinto.
Já não tens esse poder,
que contudo, me fazia a cabeça e conseguias sempre, sempre, tudo o que tu querias.
Mudei,
não por ti, mas por tua culpa, és tu, és tu o único causador de tudo o que tenho agora, de tudo o que sou agora!
Agradeço,
agradeço-te a ti, não pelo que me fizeste, não pelo que fizeste por mim. Mas sim, por tudo o que vivi e cresci, não contigo, mas connosco, eu e tu, juntos.
Tudo,
tudo o que passámos mas, principalmente, tudo o que passei sozinha, sem ti; tudo o que sofri por ti!

um medo, sem medo

Medo de tudo,
ou medo de nada.
Não é sem medo,
aliás,
eu tenho medo!
Não tenho medo da confusão,
não tenho medo da multidão,
mas sim,
um medo termendo da escuridão,
medo do vazio...
Medo da minha eterna solidão!
Um medo de tal simplicidade,
que me deixa numa ansiedade,
incapaz de me libertar,
de tal complexidade.
Sem dúvida,
um medo sem puro sentido
e, que em mim,
anda loucamente, perdido.

recomeça

não pares. torna-te indestrotível, faz-te forte e capaz de lutar. não exites. nem te iludas com sectores vistosos, mas que no fundo são irrelevantes. não faças da vida uma grande avenida, cheia de lojas motivantes mas demasiado dispendiosas.
a vida, não é aquilo que aparenta, nem com a tecnologiados óculos 3D, é possível visionar o que nos trará a vida. basta viver, aguentar a ansiedade e  aproveitar um bom presente. porque não é com os remorsos do passado nem com as especulações do futuro que se consegue seguir uma linha recta.

truly majestic

é algo inexplicável, mas que no fundo, sentimos o que nunca sentimos. sentimo-nos certos dum sentimento puro e destinado a ficar, sem hora de partida. sem explicação possível, mas com a absoluta certesa de que é verdadeiro.

todas as ilusões com que ficamos são levadas pelo vento, essas rajadas que me fazem pensar que o alcance dos objectivos não está no que acreditamos, mas naquilo em que lutamos.

what time is it?

tempo de esquecer e ignorar tudo aquilo que nos tem arruinado, tempo de aproveitar e fazer o que nos apetece. tempo de calor, tempo de ir à praia, tempo de gozar com a vida, tal como ela goza connosco. não interessa se damos boa ou má impressão, temos de eliminar a ideia de supervisão e, simplesmente, ignorar. se queres despe-te, corre, desrespeita a lei, desrespeita o rumo a que vida te leva, cria, simplesmente, o teu próprio rumo. improvisa, vai para a praia sem fato de banho, sem dinheiro... mas não te esqueças de levar a alegria e o espírito que este tempo requer.

best video music ever.

just enjoy

porque cada momento pode corresponder a uma porta aberta para um novo caminho, caminho puro que transborda a felicidade. pois é nestes momentos que sabemos que cada oportunidade é para ser aproveitada, cada momento vale a pena, mesmo que acabemos por sofrer de alguma maneira. o importante é viver e reviver o mais possível, aproveitar para não deixarmos nada por fazer, o arrependimento é um pecado difícil de ser perdoado.

a vida passa-nos ao lado (ou não)

porque quando nos toca a nós, tudo muda. toda a nossa perspectivaque tínhamos sobre o mundo, altera-se com a experiência que vamos adquirindo a cada obstáculo e dificuldade que a vida teima em pôr no nosso caminho, que por vezes é um longo e dificultado caminho.
mas nem sempre é com a experi^ncia que se aprende, talvez seja só um susto temporário; mas não, uma lição que deveríamos levar para a vida.
temos que aber impor-nos perante a vida e os seus problemas que, constantemente nos aperecem à frente. tudo consiste em enfrentar e conseguir a solução do problema, começando com a aceitação e admição do mesmo.
porque não é a pensar "que nunca nos toca a nós", que conseguimos andar para frente.

only the future knows

talvez a felicidade venha do destino. talvez o destino venha da descontracção e da ignorância que tem  perante os obstáculos e oportunidades, que a vida nos oferece.
talvez o amor seja bom e um dia me faça feliz, como amar e ser amada.
talvez sejas, simplesmente, só meu.
um dia, eu sei que todos os "talvez" serão um "sim" e, farão da minha vida uma certesa absoluta, sem vírgulas nem pontos finais. porque o fim, é a ignorância total do destino.

the day

não estava a conseguir, era tanta coisa ao mesmo tempo, não consegui, não deu para raciocinar como deve ser. era toda aquela multidão em volta de mim, que me fez sentir pressionada e insegura, quanto aos meus dotes, que por sinal, eu sei que conseguia e que tinha capacidades para tornar tudo numa coisa maravilhosa, simplesmente. mas senti-me insegura, como se só conseguisse ouvir o meu coração a bater e uma voz na minha cabeça a dizer-me que não era capaz. mas sabem que mais? eu consegui, eu sempre consegui. ultrapassar e enfrentar cada obstáculo que mantinha a teimosia de me tentar derrubar! mas não, estava completamente invencível, a tudo e a todos. naquele momento, momento de alguma glória para mim, foi onde finalmente percebi e interiorizei que sim, que basta acreditar para sermos capazes de fazer tudo o que for necessário, que conseguimos ser felizes sem dar importância a todos os obstáculos que para nós são desencoragedores e mensageiros da maldita e pura infelicidade.

mais uma coisa a dizer: "YES, WE CAN".

medo, receio, saudade, amor, ódio, raiva, rancor, memórias e imaginações. tantos sentimentos juntos a explodirem dentro de mim, como me irei sentir? o que irei fazer?

FUCK THAT, I'll start living my life !

fight for love

apetece-me lutar, sei que não é de agora, mas talvez a intensidade com que senti esta vontade de voltar a lutar, chocou-me e mudou o caminho, que tanto diziam para o seguir...
talvez não seja por ele, nem por aquele, mas sim, pelo outro. aquele que eu não conheço (ainda) mas sei que me está destinado conhecê-lo. basta acreditarmos que está quase, está quase na hora de podermos ser felizes. estou certa?

é difícil, eu bem sei, infelizmente, sei demasiado bem. mas, se me deram hipoteses, se me deram sinais de que está quase, não digo que não. quem não está farto de sofrer? de chorar pelos cantos? eu, eu estou.

quero um presente melhor do que o passado.

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já agora, bom 2011 a todos (:
m.