terça-feira, 11 de dezembro de 2012

não esqueço o que senti quando um dia foste meu, hoje me prometo não voltar ao que aconteceu.
foi por ti ou assim, que eu me deixei, um dia acordei e não sei como voltei.
adormeci neste mundo, que me destrói em segundos. foste tu a razão do que escrevo bem profundo.
um dia iluminado, irradiado, eu e tu, junto ao outro, sem nada enfatizado.
turbulenta noite, que me deixou inquieta, ofuscada, nessa escuridão banalizada.
marcas-te passa e para trás ficaste, opção própria que tomaste de madrugada.
tem cuidado, tu sabe que te amo, como sempre te amei. só não sabes onde estou e onde fico porque sempre aí estive a gora, eu bazei.
folha guardada, mas não esquecida, tento evitá-la mas é impossível. quando acordo ou me deito, és tu no que penso, pelo que sempre pensei. imprevisível.
tanto tempo passou, e ainda aqui fiquei, e em de lutares e agarrares, desprezou, ignorou e bazou.
não te esqueças, já estive aqui, só para ti, mais do que uma vez, e não aprendeste, mesmo erro tu cometeste.
deste um passo em falso, destruíste a vontade e esforço que ainda persistiam, pelo sofrimento causado, ignorado, gozado.
pois um dia vais voltar a desejar-me, a ter a vontade de me voltar puxar-me.
não há duas sem três, como à terceira é de vez.
parei de tentar e desisti de lutar pelo lugar que um dia já me pertenceu, e por erro teu, não há volta ao que aconteceu.